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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Diferença entre fluorescente e fosforescente

                                              Tanto na fluorescência como na fosforescência a emissão de luz visível ocorre quando se absorve energia de determinada fonte
fluorescência e a fosforescência são tipos deluminescência, ou seja, de emissões de radiações, que podem ser visíveis ou não e que ocorrem sem a necessidade de temperaturas elevadas, podendo ser, por exemplo, resultado da absorção de energia da luz.
  • Fluorescente: uma substância assim absorve energia da luz fornecida por determinada fonte e emite radiação visível, porém, quando o fornecimento de energia acaba, a emissão da radiação para imediatamente.
O nome desse fenômeno veio do fato de que ele foi observado em um mineral denominado fluorita.
Exemplos:
Placas de trânsito quando recebem a luz dos faróis dos automóveis;
Faixas nos uniformes de motoboys, de garis e de outros trabalhadores;
Lâmpada fluorescente – ela é revestida internamente por um material fluorescente à base de fósforo, assim, quando ocorre a descarga elétrica, essa substância é excitada com a radiação ultravioleta (invisível ao olho humano), produzindo luz visível. No momento em que a lâmpada é desligada, a emissão de energia para.
  • Fosforescente: Da mesma forma que ocorre na fluorescência, na fosforescência, uma substância emite radiação visível porque absorve energia da luz fornecida por determinada fonte. Entretanto, nesse caso, mesmo depois que o fornecimento de energia parou, a substância fosforescente continua por algum tempo emitindo luz visível. Esse tempo pode variar desde frações de segundos até dias.

Esse fenômeno recebeu esse nome porque o elemento fósforo e outros materiais são usados em objetos feitos para brilharem no escuro.
Exemplos:
* Algumas tomadas elétricas e interruptores são feitos de um plástico que recebe a adição de substâncias fosforescentes;
Ponteiros do relógio de pulso;
Ponteiros de relógio fosforescente
Pulseirinhas coloridas usadas em festas;
Objetos autocolantes colocados para decoração nas paredes, principalmente em quartos de crianças, como estrelinhas e planetas feitos de sulfeto de zinco.
Mas e os vaga-lumes e as águas-vivas, como a noctiluca, que são capazes de produzir luz? No caso deles é fluorescência ou fosforescência?
No vaga-lume e na água-viva, temos exemplos de bioluminescência
Nem um nem outro, mas sim bioluminescência. Nesse fenômeno ocorre uma reação química em que a energia química é transformada em energia luminosa e o organismo vivo produz e emite luz fria (ao contrário das lâmpadas incandescentes que produzem calor).
No caso dos vaga-lumes e águas-vivas noctilucas, a produção de luz está principalmente na reação em que uma enzima denominada luciferase oxida o substrato da proteína luciferina, consumindo uma molécula de ATP. A molécula de luciferina, agora excitada energeticamente, libera essa energia química na forma de energia luminosa.
Nos três casos (fluorescência, fosforescência e bioluminescência), a luz é fria, produzindo muito pouco calor. No entanto, enquanto na fluorescência e na fosforescência a energia luminosa é absorvida de outra fonte e depois liberada; na bioluminescência a luz é produzida por um processo químico independentemente de outra fonte de luz.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Porque o leite derrama ao ferver e a água não?

Evidentemente você também já viu leite sendo fervido. Quantas vezes já nos pediram para “cuidar” do leite que estava sendo aquecido?! Ainda ouço minha mãe dizendo:
- “Não deixe o leite derramar. Desligue quando começar a ferver!”
Mas, por que a água quando ferve não derrama e o leite sim?
Ora, o leite, além da água nele contida, é constituído por sais, lactose e gorduras. Quando a água começa a ferver, começam a surgir no fundo do recipiente bolhas de água que estão passando para o estado gasoso. Essas bolhas, menos densas do que a água líquida, sobem e rompem-se facilmente quando atravessam a camada superficial do líquido, fazendo a água borbulhar sem derramar ao ferver.
A temperatura de ebulição da água é menor do que a das demais substâncias que constituem o leite. Assim a água contida no leite começa a ferver antes das demais substâncias, formando as bolhas de vapor d’água, que sobem do fundo para a superfície. Ocorre que, quando atingem a superfície, encontram uma camada de gorduras e proteínas que proporcionam muita resistência à tensão superficial do leite. Essas bolhas sem arrebentar empurram para cima, de forma desordenada, essa camada de gorduras e proteínas, fazendo a “espuma” subir e derramar o leite.
Fonte: http://www.pascal.com.br/porque-leite-derrama-ferver-agua-nao